▷ ixmukané » deusa do milho na mitologia maia
A região maia tinha fortes crenças sobre a sua religião, os habitantes indígenas seguiam os princípios estabelecidos pelos seus antepassados, amando a sua cultura, adorando os seus deuses e protegendo o seu património. No entanto, foi uma das culturas mais invadidas durante a colonização na América, tanto que qualquer apoio escrito que os maias tivessem para a sua civilização foi destruído.
Porém, o Popol Vuh foi escondido e ali foi preservada a herança de suas divindades, incluindo Ixmukané, a deusa dona do milho, mãe de Hun-Hunahpú e avó dos deuses gêmeos.
Ixmukane
O Livro Maia da Vida relata que durante a criação do mundo os deuses estavam em busca de gratidão pela vida criada, mas não encontraram bons resultados, pois os seres vivos não lhes correspondiam como esperavam. . Diz-se que após a segunda tentativa de criação humana, os deuses maias enviaram um grande dilúvio sobre os homens para destruir os vestígios da terra.
Os animais foram até Ixmukané, uma das deusas antigas, ofereceram a ela uma fruta de sua terra como homenagem, Ixmukané aceitou com gentileza o presente dos animais, e com ele moldou um homem, era uma espiga de milho AMARELA.
Os deuses, vendo a nova criação, esperando que ela funcionasse, deram-lhe vida, assim se deu o início da nova espécie, as divindades perceberam que o novo homem tinha uma alma boa, pois vinha de uma oferenda e era capaz de amoroso, mas ele não tinha conhecimento para falar ou se reproduzir, então as divindades femininas tiveram que guiar o novo homem.
Foram ensinados a amar as raízes, por isso o milho é um dos símbolos mais significativos da região maia, até porque com a fruta preparavam bebidas e alimentos, com as suas folhas faziam tecidos para se protegerem do frio. E assim os deuses alcançaram seu objetivo, o novo homem ficaria grato até o fim dos tempos.